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Psiquiatra alerta sobre vício em bebidas alcóolicas durante o Carnaval

Salve brejeiros, época do ano é recheada de eventos, o que pode causar recaída em pessoas que tratam do alcoolismo

São Paulo, fevereiro de 2023 – Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) 3 milhões de mortes por ano são em consequência do uso abusivo de bebidas alcoólicas. Com os inúmeros perigos bastante conhecidos do alcoolismo, é essencial redobrar os cuidados em determinadas ocasiões, como as datas festivas.  

De acordo com o Dr. Sérgio Rocha, médico psiquiatra e diretor da Clínica Revitalis, os pacientes que fazem tratamento para o alcoolismo precisam redobrar cuidados em situações sociais que, para a maioria, são comuns e inofensivas. “Ir a uma festa de carnaval é muito comum, faz parte da nossa cultura, mas pode ser um gatilho perigoso para quem cuida de uma adicção como o alcoolismo”, explica o Dr. Rocha.

Vícios podem piorar no carnaval?
 

O Carnaval está batendo à nossa porta e tudo indica que será um evento ainda maior já que nos últimos anos o mundo enfrentamos uma pandemia, mas isso é um problema para quem convive com alcoolismo?

“Durante o carnaval acontecem inúmeras festas e todas costumam ter muita bebida e é claro  que é um ambiente perigoso para pessoas com alcoolismo”, responde o psiquiatra.“ O controle do ambiente é uma das regras fundamentais do tratamento em dependência química. Quando mais fácil e naturalizado for o acesso é o consumo de álcool , maior a chance do sujeito beber.” afirma 

Como lidar com isso?

Lidar com vícios não é fácil e pode ser um longo caminho. “Controlar o alcoolismo não é uma tarefa simples e não podemos esquecer que é um tratamento muito complexo, que exige demais do paciente e dos familiares”, afirma o médico.

“A formação de uma rede de apoio saudável é fundamental. Pode ser com amigo ou familiares engajados , terapeuta , companheiros de grupos anônimos. O importante é ter a quem recorrer em momentos de fissura e desejo pelo uso do álcool. Trabalhar a autoconsciência e humildade para reconhecer que não é viável tratar isso sozinho são importantíssimas.”, finaliza o Dr. Rocha.

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