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Uma aventura em 3 dias de festival, em busca do “Pão Líquido”
Entre os dias 06 e 10/03/2018 ocorreu o principal evento cervejeiro do país, o Festival da Cerveja Artesanal de Blumenau que, iniciado pela feira de insumos e materiais para o meio, foi inundada por uma série de amantes do “Pão Líquido” a partir do dia 07, marcando efetivamente o início do Festival aberto a todo público.
Neste 10º ano desta grande festa, os números foram de fato assustadores, corroborando o importante ritmo de crescimento da cena cervejeira especial no país. Seguem alguns números: mais de 800 rótulos disponíveis ao público, mais de 100 cervejarias participantes e mais de 35 mil visitantes nos 4 dias de festival.
Números impressionantes para um mercado ainda emergente no Brasil, e infelizmente, formado ainda por minorias que consomem este produto e valorizam a qualidade de cada “golada”.
Deixando de lado as “formalidades” introdutórias, pousamos no festival logo na quinta-feira, principal dia do evento, com mais de 8 mil visitantes nesta data, segundo os organizadores do evento. O susto foi grande para um marinheiro de primeira viagem: dois pavilhões repletos de novidades cervejeiras e um batalhão de pessoas sedentas para provar cada novidade.
Dia a dia foram passando, mais de 80 rótulos sendo degustados (calma pessoal, estamos com mais amigos, e obviamente os copos eram, digamos, “comunitários”), e algumas certezas se consolidando. Vejamos:
- O ano da Catharina Sour – Estilo ainda não catalogado nos guias de estilos, porém muito presente no festival e nas rodas de discussão cervejeira. Trata-se geralmente de uma base do estilo alemão BerlinerWeiss, uma cerveja leve, acida, com baixa graduação alcoólica (em torno de 3,5%) e costumeiramente apresentada com adição de frutas, ideal para refrescar o calor dos pavilhões e o sol de 35º graus de Blumenau (acreditem). Como estamos no Brasil, boas frutas para serem adicionadas não faltam;
- Festival de Blumenau – Definitivamente consolidado no mercado cervejeiro, e atraindo pessoas de todo o Brasil e América do Sul;
E é justamente neste último item que este iniciante de Festival de Blumenau teve sua expectativa frustrada: com o avanço da cena cervejeira, bem como o número de rótulos, é natural o incremento no número de pessoas. Consequentemente, aquela conversa mais próxima com o cervejeiro da marca, ou aquele bate-papo na fila de comer um “pão com bolinho” (clássico da gastronomia blumenauense), acabou se perdendo. O evento se mostrou bastante comercial e pouco técnico, talvez natural pela quantidade de pessoas, porém pouco focado na essência da cerveja especial/artesanal onde você tinha contato direto com os elos da fabricação, e consequentemente a proximidade e a fidelidade a marca e seus conceitos.
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Anderson Lobato
Sócio do Pão Líquido, curador da Rota Cervejeira de Pinheiros, Sommelier de Cerveja e Homebrew.
https://www.instagram.com/pao_liquido/?hl=pt-br
https://guiadoop.com.br/guias/rota-da-cerveja-artesanal/
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