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Baladin – Revolucionária Cervejaria Italiana

Ciao brejeiros! Teo Musso, mestre cervejeiro da Birra Baladin veio para o Brasil e tivemos a oportunidade de conhecer mais sobre esta cervejaria e entrevistar este grande mestre, responsável por uma revolução na cerveja artesanal européia.

Baladin – Um Pouco de História

A jornada desta grande cervejaria começa com Teo Musso, em um território até então ainda dominado praticamente só pelo vinho. Foi então que uma lenda belga muda todo este cenário, Teo ao provar uma Chimay Blue se encanta com a cerveja e este fato o fez mudar sua vida.

 

 

Em 1986 Teo resolve montar um negócio, um bar intitulado o contador de História ou Le Baladin, que seria o futuro nome de sua cervejaria, inicialmente o bar vendia basicamente cervejas belgas e o grande desafio de mudar a cultura do vinho na região, o bar ficava em Piozzo.

Curiosidade: Em 1989 ele já possuía aproximadamente 280 rótulos em seu bar.

 

 

Mas é em 1996 que começa a revolução, O Le Baladin se torna um Brewpub e inicia a primeira produção da Birra Baladin para o consumo no bar em torneira,com duas versões filtradas e não filtradas de Amber Ale e Blonde Ale. A Baladin também se tornou a primeira cerveja artesanal produzida na Itália, antes somente tinham mainstream como Birra Moretti e outras.

Em 1997 que a primeira cerveja Baladin é engarrafada, A Super Baladin, a Amber Ale que inicialmente era feita apenas on tap toma forma e personalidade.

Em agosto, seguindo o conselho de um dos professores de Teo, onde ele dizia que deve passar toda emoção e momento que se vive para a cerveja e que se tornou uma tendência na cervejaria, No dia do nascimento de seu Filho Isaac, Teo cria a receita Isaac, uma Witbier de presença.

Em Setembro Teo lança sua primeira bitter e lança um concurso para o nome do Rótulo que é vencido por um Argentino utilizando assim o nome Niña.

 Em 1998 Teo Lança Noel, uma Belgian dark strong Ale, especialmente para o natal.
Curiosidade: o sucesso dela foi tão grande queTéo queria lançá-la em qualquer parte do ano, então ele criaLeon, que na verdade é um anagrama de Noel, e Noel se torna uma sazonal cada vez de um novo estilo.

Em 2000 nasce sua filha Wayan, e seguindo a mesma tendência Teo cria uma cerveja no dia do nascimento de sua filha, uma saison bem condimentada, com especiarias e pimenta.

Com o crescimento da produção necessita realizar uma expansão, então Teo reforma a casa de seus pais e cria uma adega de fermentação onde será situado um galinheiro. Em seguida ele faz um projeto audacioso, cria um duto subterrâneo para transferir o mosto da praça principal de Piozzo ao lendário “galinheiro”. Trezentos metros de dutos foram usados com o consentimento mais ou menos consciente dos habitantes da cidade.

Também em 2000 a Baladin apresenta Isaac e Super no GBBF (Great British Beer Festival).

Também neste ano Teo se separa de sua mulher e seguindo a mesma idéia cria Nora em homenagem a sua ex mulher, uma Egyptian ale, fazendo alusão ao nascimento da cerveja na região do Egito, nesta cerveja Teo utilizou Mirra ao invés de lúpulo.

Curiosidade: A palavra amargo vem de mirra, por isso a idéia de substituir lúpulo por mirra.

Baladin – Entrevista com Teo Musso

Entrevistamos Teo Musso para falar do Mercado brasileiro, suas impressões e novidades da Baladin:

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Baladin – Linha de Cervejas

A contadora de histórias traz cervejas fantásticas, abaixo elas mais detalhadas:

Linha com especiarias

[tab name=”Isaac”]

 

Bela Witbier feita em homenagem ao filho primogênito de Teo Musso, imponente, bem delicada e cítrica, leve apimentado do coentro que a deixa bem frisante e notas remetendo a maçã e pêssego. .[/tab]

[tabname=”Wayan”]

Saison bem temperada feita em homenagem a filha de Teo Musso, é uma cerveja feita com trigo, trigo sarraceno, centeio, coentro, casca de laranja e pimenta. Bem aromática traz notas de malte, pera e cravo. No sabor notas bem visíveis de especiarias e destaque para pimenta do reino e manjericão[/tab]

[tabname=”Nora”]
 Uma Herb/Egyptian Ale em homenagem a sua ex mulher e mãe do seus filhos, tenta remontar a origem das cervejas antigas e o egito como um exemplo, Ela possui notas exóticas do cereal egípcio kamut e mirra. Licorosa, traz delicada doçura final e leve gengibre.
 [/tab] [end_tabset]

Linha Puro Malte

[tabname=”Super”]
 Uma Golden Strong Ale, com um toque americano, traz lúpulos cítricos como maracujá, também traz notas tostadas remetendo a toffee, frutas secas e amêndoas.
 [/tab]
[tabname=”Leon”]
 Uma Belgian Dark Strong Ale fantástica, Notas nítidas de caramelo chocolate e frutas secas, bem encorpada e alcoólica, traz aquecimento alcoólico e leves notas de Alcaçuz. Harmonizaria muito bem com carnes vermelhas e queijos azuis
 [/tab]

[end_tabset]

Linha Lúpulada

[tabname=”Nazionale”]
 Diferente de tudo que se esta acostumado a provar, esta “italian Ale” traz um toque único a itália, feita 100% com ingredientes italianos traz notas de bergamota e coentro, em geral uma cerveja não muito complexa mas que traz um toque bem herbal e casca de limão presente e leve acidez
 [/tab]
[tabname=”SuperBitter”]
 Usando a cerveja super como base, traz uma explosão de lúpulo americano como brincadeira a invasão americana no mundo, traz notas de laranja que contrastam muito bem com as notas de caramelo, toffee e frutas secas, bem equilibrada, bela breja
 [/tab]
[tabname=”Open Rock n’Roll”]
A open Rock n’Roll ou Open Rolling Stone é a releitura de uma APA, tem um perfil bem condimentado remetendo a pimenta, leve baunilha e caramelo e perfil baixo de lúpulo remetendo a manga e frutas cítricas [/tab]

[end_tabset]

Salute!

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